TIGRES DE PAPEL
Não tem nadíssima de nada a ver com Pulp Fiction, Mardy. A anta que disse isso disse só porque no Sin City têm também ultraviolência, ou disse meramente pra promover o filme. Então, se é assim, poderia ser também considerado o novo Laranja Mecânica.
Sin City, a história em quadrinhos, é uma graphic novel influenciada pelo claro-escuro preto-e-branco de Will Eisner, o criador do Spirit, e pelas novelas policiais noir de Raymond Chandler, criador do Sam Spade/Falcão Maltês. Todo o mérito do filme é visual, se reduz à fidelidade com que o grafismo chapado da história em quadrinhos original é levado à tela. Eles nem fizeram roteiro, se limitam a citar os diálogos direto das páginas, e é um clichê atrás do outro. O universo de Sin City-o filme- não tem vínculo com a realidade do cotidiano, é um universo de personagens impessoais, de símbolos e signos estereotipados (nisso também eles foram fiéis ao original), ao contrário de Pulp Fiction, que era o dia a dia de gângsters encarados como pessoas normais. A ultraviolência de Sin City (o filme e o quadrinho) é inócua e amoral, não choca e não dói porque não tem conexão direta com nós do lado de cá. É de papel, faz no máximo a platéia rir esperando qual o próximo limite a ser atingido. Mas vou ver de novo, vale pelo impacto visual.
Sin City, a história em quadrinhos, é uma graphic novel influenciada pelo claro-escuro preto-e-branco de Will Eisner, o criador do Spirit, e pelas novelas policiais noir de Raymond Chandler, criador do Sam Spade/Falcão Maltês. Todo o mérito do filme é visual, se reduz à fidelidade com que o grafismo chapado da história em quadrinhos original é levado à tela. Eles nem fizeram roteiro, se limitam a citar os diálogos direto das páginas, e é um clichê atrás do outro. O universo de Sin City-o filme- não tem vínculo com a realidade do cotidiano, é um universo de personagens impessoais, de símbolos e signos estereotipados (nisso também eles foram fiéis ao original), ao contrário de Pulp Fiction, que era o dia a dia de gângsters encarados como pessoas normais. A ultraviolência de Sin City (o filme e o quadrinho) é inócua e amoral, não choca e não dói porque não tem conexão direta com nós do lado de cá. É de papel, faz no máximo a platéia rir esperando qual o próximo limite a ser atingido. Mas vou ver de novo, vale pelo impacto visual.
8 Comments:
eu quero ver. Iê Iê Iê.
Pois eu deixei de ver os Oompa-Loompas ontem pra ver "Inconscientes", que até agora eu não sei se é argentino ou espanhol, mas whatever! É sensacional.
Bem, eu desconfiava que não ia ser esse pulp fiction todo mesmo.
Not at all. Whaddafuck is a oompa-loompa?
Na verdade, a grande emoção da noite foi que eu finalmente conheci pessoalmente a famosa e celebérrima blusa de cuzinhos de Rain. Ela prometeu que ia com ela e foi mesmo, e eu nem me lembrava mais da danada da blusa. É linda, é a cara dela...
Hahahahahhahahahaah. Coisa única, deve ser. Mas tb não fala que a cara da moça, que pega mal! beso*
Minha cara! Né lasca?
Vocês tem que ler a coluna do Arnaldo Jabor de hoje, no Globo Online (www.oglobo.com.br). Ele fala do Sin City. Eu ainda não assisti.
beso*
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